*Por Camila Kneipp
Manas, só digo uma coisa:
Tenham amigas maneiras! Sim, maneiras! (essa palavra old que vocês vão ler aqui hoje). Não tenho amigas bodys brancos (nada contra), mas sim, maneiras. Vou contar aqui como foi a minha, e quem sabe, não sirva de inspiração?
Bom, tudo começou com o pedido de casamento (lógico né, Camila). Depois disso, fui torturada cerca de 7 meses: eu não sabia data, hora, destino e muito menos o que iria acontecer. Minhas únicas exigências: não quero body branco – vocês ainda vão ler muito aqui sobre minha resistência a decotes e coisas ousadas – e quero uma make bem viado. Se tratando da Ana na organização, eu sabia que seria a minha cara.
Eu vivia muito desconfiada da data. Sempre ficava jogando indiretas, enchendo o saco querendo saber alguma coisa. Fiquei desesperada só de pensar em gogoboys e chás de lingerie. Eu queria uma festa glitter, brilho, unicórnios, pijamas de arco íris e balão de gás hélio. De preferência: coca-cola, pipoca e as amigas reunidas.
Até que aconteceu: em um belo dia de trabalho (numa sexta-feira), a Ana me chamou pra ir à noite ver um vestido de madrinha com ela. Ela até me mandou algumas fotos – e eu tinha achado bem ok. Durante o dia, nem tinha passado pela minha cabeça que seria 10 de agosto. Mas aí a desconfiança veio a partir do momento em que ela disse que a rua da menina que ela ia ver o vestido, era na mesma rua do Victor Fish – onde a maravilhosa musa Bruna Reis bota pra quebrar com seu talento. Fiquei perguntando as miga da agência, se seria “hoje”, até que a Marcela disse que a mãe dela estava em JF e teria que dar atenção. E a Helen estava bem irritada pra uma sexta. Descemos eu e Ana felizes na bela sexta a night, até que ela me fez subir o morro TODO da rua do salão, e lá em cima ela disse: vamos descer que é hoje! Euzinha, lógico, não acreditei. Mas tava acontecendo mesmo, era real! ahahahha.
Chegamos bem espalhafatosas (mais uma palavra old) lá na Bruna. Cara, que amor de Bruna! Sério gente! Maquiar já é tudo de bom, imagina com uma menina tão fofa como ela! Ficamos falando várias coisas sobre o Extraordinárias, claro, vamos querer a Bruna logo aqui.
Depois, a outra parte boa da despedida: o lugar. A Ana disse: as meninas estão te esperando no Mr. Tugas (na cave, um belo lugarzinho privado que tem lá) e sua roupa está lá – minha pantalona amada jeans que adquiri na @casadaesquina.cc linda de maravilhosa. Nada de bodys brancos. Mas sim, uma capa holográfica.
Vou contar agora o que eu lembro: bebemos vários chopes, muitos brindes, uma cachaça da bem ruim (não façam isso jamais com suas amigas), era proibido falar Felipe (senão tomava cachaça), e falando em Felipe, ele tava lá em forma de vídeo. Ai q amô! O único moço presente era o fotógrafo mais legal de todos Predu. Ele que fez os registros publicáveis e não publicáveis desta gran night.
Quero agradecer mesmo as migas que fizeram tudinho pra mim, foi tudo bem lindo e inesquecível (apesar de muita coisa esquecida). Não teve pipoca e coca-cola, mas foi a noite mais Girls Just Wanna Have Fun de todas, de TOMBAR CAMINHÃO.
Notas da Ana: primeiramente, desculpa pela cachaça velha, vencida. Acontece. Mas o mais importante é que a despedida tenha a cara da noiva não é mesmo? Cuidamos de cada detalhe com carinho demais: ao invés de taças, canecas de chopp. O véu foi substituído pela capa holográfica. Playlist temática. Brincadeiras constrangedoras. E as amigas mais intimas, pra que a Camila estivesse super a vontade. E agora? Aguenta coração, o casamento está chegando.