5.11.2024

“Mamãezinha” é meio uó.

“Ah, mas agora você é mamãe…” 
Se você já ouviu essa frase, provavelmente sabe o que vou dizer. E se ainda não ouviu, prepare-se — um mundo de novas “etiquetas” te aguarda. Pois bem, aviso logo: este texto é pessoal e talvez não seja a opinião de todas, mas se você concorda, senta aqui que a conversa é boa!

Descobri que estava grávida em 20 de setembro de 2023, e minha filha chegou ao mundo em 18 de maio de 2024. Desde então, algo curioso aconteceu: parece que “eu” deixei de existir. Agora sou “a mamãe.” E quer saber? Isso pode ser um tanto… irritante.

De repente, lá se vai a Ana, e no lugar dela aparece a “Little Mamy.” Onde quer que eu vá, surge um “E a mamãezinha, como está?”.  Sério, não anulem minha identidade anterior — eu era e continuo sendo muita coisa além de mãe.

Não me entenda mal: amo falar sobre maternidade! Tenho até explorado bastante esse tema. Mas sou a Ana, e sempre serei. E quer saber? Sou mãe, sim, mas também continuo sendo fã de Madonna divido com vocês até minha playlist, apx por sitcoms dos anos 90, que gosta de um café com fofoca e uma pessoa com uma vida que vai além de mamadeiras e pediatras.

E quem nunca foi mãe, fica a dica: inclua suas amigas mães em outros assuntos. É tudão! Saia com ela pra tomar um café, falar sobre aquele seriado novo, um tutorial engraçado que viu na internet, ou uma fofoca leve.

Dê a ela um espaço de vida normal, onde a maternidade é só um dos muitos capítulos.

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